* A união das duas "Mães"
Iansã e Oxum,
e dos dois "Pais"
Oxossi e Xangô,
no reino perfeito de Oxalá.*
A vida é uma busca e não uma pergunta.
É um mistério e não um problema.
A diferença entre os dois é grande.
Um problema precisa ser resolvido, pode ser resolvido,
deve ser resolvido, mas um mistério é insolúvel.
Um mistério deve ser vivido, experienciado.
Uma pergunta precisa ser resolvida para que ela desapareça.
Mas se você encontrar um mistério,
tem que se dissolver nele.
O mistério permanece, você desaparece.
É um fenômeno completamente diferente.
Na filosofia o problema desaparece,
mas você permanece.
Na religiosidade, o mistério permanece,
mas você desaparece, evapora.
O ego está muito interessado em perguntas e
teme os mistérios.
As perguntas emergem do ego.
Ele brinca com as indagações, tenta encontrar respostas,
e cada pergunta, por sua vez, traz novas perguntas.
É um processo sem fim, e é por isso que a filosofia
nunca chegou a uma conclusão.
Perguntas são alimento para a mente.
Toda criança nasce com um desejo de buscar a verdade.
Não é algo que ela vá aprender ou adotar em um estágio
mais avançado.
A verdade significa apenas :
"Eu sou, mas não sei quem sou."
E a pergunta é natural:
"Preciso conhecer a realidade de meu ser."
Não é mera curiosidade.
A busca pela verdade é
a busca pela realidade de seu ser.
Osho de A a Z
Um dicionário espiritual do aqui e agora.
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