Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver as minhas.
Você é você, e eu sou eu,
E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo.
Se não, nada se pode fazer. [Pearls]

É importante este desprendimento...isso é liberdade, amor, verdade....
muito além da nossa compreensão, e das nossas possibilidades mortais...
É importante o ato de sabermos que só estamos junto de algo
ou de alguém por que de fato queremos estar...
É importante saber que somos livres para ir e vir...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sobre estar sozinho

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início
deste milênio.

As relações afetivas também estão passando por
profundas transformações e revolucionando
o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os
tempos modernos, na qual exista individualidade,
respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais
uma relação de dependência, em que um responsabiliza
o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade,
que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer
neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma
fração e precisamos encontrar nossa outra metade para
nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização
que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características para se amalgamar ao
projeto masculino.
A teoria da ligação entre os opostos também vem dessa
raiz: o outro tem de saber o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante.
Uma idéia prática de sobrevivência e pouco romântica,
por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade
pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso,
o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo
individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar
sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração,
mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se
sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo e
depois tem de ir se reciclando para se adaptar
ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem
nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da
energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união
de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar
sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho,
mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso.
Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas
com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e
ambos crescem juntos.

Relações de dominação e de concessões exageradas são
coisas do século passado.
Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para
avaliar ninguém.
Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e,
na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em

quando, para estabelecer um diálogo interno e
descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e

a paz de espírito só podem ser encontradas
dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais
compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira
de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há aconchego, o prazer da companhia
e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser
perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender
a perdoar a si mesmo...


"A PIOR SOLIDÃO É AQUELA
QUE SE SENTE QUANDO ACOMPANHADO"

(Flávio Gikovate médico psicoterapeuta)
"Como qualquer coisa que não se vê,
teu dom torna-se mais poderoso
à medida que o usas."
(Longe é um lugar que não existe - Richard bach)

A forma como os outros lidam
com os dons que você recebeu
não é decisão sua, mas deles.
(Manual do Messias - Richard bach)


Indo Devagar - Osho


A meditação é uma espécie de remédio -
seu uso será apenas passageiro.
Quando você tiver apreendido a qualidade, não precisará
praticar mais nenhuma meditação em particular,
pois a atitude meditativa é que deverá permear todos os
cantos da sua vida.
Andar é Zen, sentar-se é Zen.
Qual será então essa qualidade?
A pessoa passa a andar de maneira vigilante, alerta,
alegremente, sem metas a atingir, centrada, com amor,
deixando-se fluir. E o caminhar é despreocupado.
A pessoa senta-se com amor, alerta, vigilante,
desinteressadamente - sem estar buscando alguma coisa
em especial, mas apenas desfrutando a beleza do sentar-se
sem fazer nada, o quanto isso é relaxante, repousante...
Depois de uma longa caminhada, você se senta à sombra de
uma árvore, e a brisa vem e o refresca.
A cada momento é preciso que a pessoa esteja bem consigo
mesma - não empenhada em melhorar, cultivando alguma
coisa, praticando alguma coisa.
Andar é Zen, sentar-se é Zen.
Falando ou em silêncio, movimentando-se, em repouso,
a essência está à vontade.
A essência está à vontade: esta é a idéia-chave.
A essência está à vontade: esta é a afirmação-chave.
Faça o que quiser, mas, no âmago mais profundo,
permaneça à vontade, frio, calmo, centrado.

Comentário:

O Cavaleiro do Arco-Íris é um lembrete de que, exatamente
como a tartaruga, nós também levamos conosco a nossa
casa, aonde quer que vamos.
Não há necessidade de apressar-se,
não é preciso procurar abrigo em nenhum outro lugar.
Mesmo quando mergulhamos nas profundezas das águas da
emoção, podemos manter-nos abrigados em nós mesmos,
imunes a dependências.
Há um momento em que você se prepara para deixar de lado
quaisquer expectativas que tem cultivado a seu próprio
respeito, ou a respeito de outras pessoas; prepara-se para
assumir a responsabilidade por quaisquer ilusões que possa
ter estado carregando.
Nessa hora, não há necessidade de fazer nada, bastando
repousar na plenitude de quem você é neste exato momento.
Se os desejos, esperanças e sonhos estão se tornando
vagos, tanto melhor.
Seu desaparecimento está abrindo espaço para um novo
clima de tranqüilidade e de aceitação das coisas como são.
Você irá sentir-se capaz de dar as boas-vindas a esse
crescimento pessoal, de uma maneira que nunca esteve
antes ao seu alcance.
Desfrute essa sensação de diminuição do ritmo, de se

aproximar do repouso, e de reconhecer
que você já está em casa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Voltando-se para Dentro - Osho


Voltar-se para dentro não é movimentar-se, absolutamente.
Ir para dentro de si não é deslocar-se. Voltar-se para dentro
simplesmente significa que você tem estado perseguindo um
desejo atrás do outro, que esteve correndo cada vez mais,
para chegar repetidas vezes à frustração; que cada desejo
traz infelicidade, que não existe nenhum preenchimento por
meio de desejos; que você nunca chega a lugar nenhum,
que o contentamento é impossível.
Percebendo a verdade de que correr atrás de desejos não
leva a lugar nenhum, você acaba parando.
Não que você faça algum esforço para parar.
Se você fizer qualquer esforço para parar, de uma maneira
sutil você ainda estará correndo atrás de alguma coisa
novamente.
Você ainda está desejando -- talvez, agora, seja a ausência
de desejo o seu desejo.Se estiver fazendo algum esforço
para voltar-se para dentro, você ainda estará saindo
de si mesmo.
Qualquer esforço só poderá levá-lo para fora,
em direção ao exterior.
Todas as viagens são viagens para fora -
- não há viagem para dentro.
Como você pode viajar para dentro de si mesmo?
Você já está ali, não faz sentido ir.
Quando o deslocar-se cessa, a viagem desaparece;
quando não há mais nenhum desejo obscurecendo
a sua mente, você está dentro.
A isso é que se chama voltar-se para dentro.
Mas não se trata absolutamente de um deslocamento,
trata-se simplesmente de não sair para fora.

Comentário:


A mulher desta figura tem no rosto um sorriso discreto.

Na verdade, ela está apenas assistindo aos malabarismos
da mente -- não os está julgando, nem tentando contê-los,
tampouco está identificada -- limita-se a observá-los como
se fossem o tráfego numa estrada, ou ondulações
na superfície de um lago.
E os malabarismos da mente são razoavelmente divertidos,
na medida em que eles pulam para cima e para baixo,
e viram para cá e para lá na tentativa de atrair a sua
atenção, e de seduzi-lo para entrar no jogo.
Desenvolver a capacidade de manter certo distanciamento
da mente é uma das bênçãos maiores.
De fato, esse é o grande objetivo da meditação - não,
ficar entoando algum mantra, nem repetindo uma
afirmação, mas ficar simplesmente observando, como se
a mente pertencesse a alguma outra pessoa.
A essa altura, você está pronto para ter esse
distanciamento, e assistir à exibição sem
se envolver no drama.
Permita-se a liberdade singela de "Voltar-se Para Dentro"
sempre que puder, e a aptidão para a meditação crescerá e
se aprofundará em você.

Perguntas & Respostas...

As respostas aparecem.., elas sempre aparecem,
não no momento em que as busco,
mas na hora em que tem que ser...
mesmo que com elas venham acompanhadas

de mais perguntas, esta é a busca,
este é o caminho a trilhar, não é fácil, mas é gratificante.
A cada dia entendo mais, percebo mais,

muitas coisas boas, mas também muitas decepções.
Faz parte do aprendizado, faz parte da evolução...

o véu que por muito tempo permaneceu
cobrindo os olhos, começa a cair e
as verdadeiras faces a aparecer.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nada - Osho


Buda escolheu uma das palavras que realmente trazem
em si um grande potencial -- shunyata. A palavra inglesa,
o equivalente inglês ´nothingness´ [nada], não é uma
palavra tão bela. Por esse motivo é que eu gostaria de
transformá-la em ´no-thingness´- porque o "nada" de
fato não é exatamente um vazio:
ali se encontra potencialmente o "tudo".
Nele, vibram todas as possibilidades.
Trata-se de potencial, potencial absoluto.
Ainda não está manifesto, mas tudo está contido ali.
No princípio é natureza, no final é natureza.
Então, por que criar tanta confusão no meio do caminho...?
Por que ficar tão preocupado, tão ansioso,
com tantas ambições, no meio do caminho -
- por que criar tamanho desespero?
Toda a jornada é do nada ao nada.


Comentário:


Encontrar-se "no vazio" pode ser desorientador e até
assustador.
Nada em que se apoiar, nenhum sentido de direção,
nem mesmo um indício a respeito de quais opções e
possibilidades poderiam estar à frente.
Era, porém, exatamente esse estado de potencialidade
pura que existia antes que o universo fosse criado.
Tudo o que você pode fazer agora é relaxar no seio
dessa não-materialidade...
mergulhar nesse silêncio entre as palavras...
observar esse vazio entre a expiração e a inspiração,
e guardar o tesouro de cada momento vazio da
experiência.
Alguma coisa sagrada está para nascer..

Ser chique é uma questão de atitude!!!

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas
como atualmente.
A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E algumas boas coisas da vida, infelizmente,
não estão a venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns
guarda-roupas recheados de grifes importadas.
Muito mais que um belo carro Alemão.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa
tem, mas a forma como ela se comporta.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas
risadas muito altas, nem por seus imensos decotes.
Mas que, sem querer, atrai todos os olhares,
porque tem brilho próprio.
Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas
inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar

a mania de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e
as pessoas que estão no elevador.
É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder nunca.
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados a mesa do
restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra.
É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você
se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer,

mas ficar feliz ao ser prestigiado.
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem,

antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a
vida é breve e de que
vamos todos para o mesmo lugar.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor,
não desperdice as pessoas interessantes com quem se

cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer
coisa que não
lhe faça bem.
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!


Texto de o livro "A quem interessar possa", de Gilka Aria.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"Estou aqui não porque deva estar,
nem porque me sinta cativo nesta situação,
mas porque prefiro estar contigo
a estar em qualquer outro lugar no mundo inteiro."

(A ponte para o sempre)

Richard Bach

A Fita Métrica do Amor

Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu,
quando trata você com carinho e respeito,
quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo,
quando se comporta de uma maneira pouco gentil,
quando fracassa justamente no momento em que
teria que demonstrar o que há de mais importante
entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa
pela sua vida, quando busca alternativas para
o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende,
quando se coloca no lugar do outro, quando age não
de acordo com o que esperam dela, mas de acordo
com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por
comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou
miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer
ou decrescer num espaço de poucas semanas:
será ela que mudou ou será que o amor é
traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de
um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de
um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e
metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao
recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos
que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Totalidade - Osho


A cada momento há a possibilidade de ser total.
Seja o que for que esteja fazendo, fique tão
completamente absorto, de modo que a mente não
pense nada, esteja simplesmente ali,
seja apenas uma presença.
E mais e mais totalidade virá para você e o sabor
da totalidade o tornará cada vez mais e
mais capaz de ser total.
Procure perceber quando você não está sendo total.
Esses são os momentos que precisarão ir sendo
abandonados pouco a pouco.
Quando você não é total... sempre que você estiver
na cabeça - pensando, refletindo, fazendo cálculos,
sendo astuto, achando soluções engenhosas,
você não é total.
Pouco a pouco, vá se descartando desses momentos.
Trata-se apenas de um velho hábito.
Hábitos são difíceis de se deixar.
Mas eles morrem certamente
- se a pessoa persiste, eles morrem.

Comentário:

Estas três mulheres estão suspensas no ar, livres e
brincalhonas, porém alertas e interdependentes.
Num número de trapézio, ninguém pode permitir-se
estar um pouquinho "ausente", mesmo por uma
fração de segundo.
E é essa atitude de atenção total ao momento
presente, que está representada aqui.
Podemos sentir que há coisas demais para fazer ao
mesmo tempo, e ficar hesitando ao tentar fazer um
pouquinho aqui, um pouquinho ali, em vez de fazer
uma coisa de cada vez e até o fim.
Pode ser, também, que acreditemos que o que cabe
a nós fazer é algo "chato", porque nos esquecemos
de que o que importa não é o que fazemos,
mas a maneira como o fazemos.
Desenvolver a capacidade de estar presente por inteiro
ao responder ao que quer que surja, da forma como vier,
é um dos maiores presentes que você pode dar a si mesmo.
Dar um passo de cada vez ao longo da vida, dedicando
a cada um deles a sua total atenção e energia,
pode trazer uma grande e nova vitalidade
e criatividade a tudo o que você faz.
“A cada bela impressão que causamos,
conquistamos um inimigo.
Para ser popular é indispensável ser medíocre”.
Oscar Wilde

é melhor não ser popular....

A difícil arte de ser você mesmo

Você já se perguntou por que é tão difícil ser você mesmo?
Na realidade buscamos seres humanos iguais ou semelhantes
a nós, pessoas com as mesmas opiniões, sentimentos, valores
e crenças, por isso a diferença nos outros nos incomoda tanto,
eles traem nossos princípios, logo julgamos que devem estar
errados e lhes falta experiência ou conhecimento para evoluir
até o nosso estado de grandeza. Poucas pessoas possuem a

coragem de realmente ser elas mesmas, a pressão contrária
é muito grande e assim a maioria tenta se adequar ao
comportamento social vigente e assim aos
poucos se transforma naquilo que não é, afundando-se em

falsas palavras, atitudes e sentimentos, causando aos outros
uma sensação de sempre estarmos senhores da situação.
Pura ilusão.A cada dia distanciamo-nos um pouco mais de nós
mesmos, e como numa neblina, um vazio frio e úmido passa
a nos envolver. Nossos dias começam a se tornar tristes,
nossas amizades vazias, pois nos enterramos em conceitos que
não são nossos para parecer agradáveis aos outros, esquecendo
de nossa verdadeira essência. Numa de minhas viagens encontrei

com um morador de rua que sempre estava no mesmo lugar,
não pedia nada, apenas olhava para o horizonte, um dia parei,
lhe dei um sanduíche e sentei para conversar.
Ele me contou sua historia, família, trabalho, amigos, ouvi com
atenção e finalmente lhe perguntei o que havia lhe acontecido
para ele decidir viver assim, nunca esqueci a sua resposta:
“Eu me perdi de mim mesmo”.

Quantas pessoas estão hoje perdidas de si mesmas, vivendo
valores, crenças, sentimentos e metas coletivas que não são
suas, tentando alcançar um modelo de ser humano que a
maioria das pessoas prega, mas não pratica.

Quantas pessoas magoam-se a si mesmos pelo temor gerado
diariamente pela sociedade de que alguém possa rir de você,
o medo de perder algo ou alguém, que percam o respeito por
você, medo da rejeição ou mesmo para não magoar os outros.

Você já parou para pensar o quanto estes medos e ferramentas
de manipulação limitam os seus talentos?

Segundo Ralph Waldo Emerson você deve insistir em si mesmo;
nunca imite.

Seu próprio talento você pode apresentar a cada momento com
a força acumulada pelo cultivo de uma vida inteira; mas do
talento adotado de outra pessoa você tem apenas uma
extemporânea posse parcial. Faça o que foi designado para você,

e nenhuma esperança
ou ousadia poderão ser demais.
Lembre-se, ninguém é perfeito, você possui qualidades e
defeitos como todos os demais seres humanos e por isso
devemos aprender a conviver com eles e aceita-los.

A beleza e a diferenciação humana estão justamente nestas
imperfeições, “até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.

Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro",
diria Clarice Lispector.
Também esqueça a diplomacia, ser diplomático significa ser
outra pessoa. Quer melhor sinônimo para hipocrisia do que,

diplomacia? Seja simplesmente você mesmo!
Não minta para si mesmo. Você não merece!
Não precisa temer uma punição.
Porque temos que ser assombrados pelo
medo do julgamento alheio?
Ser você mesmo é uma tarefa difícil e exaustiva.
É uma tarefa diária, pois a todos os momentos sofremos
influências profundas para, de alguma forma, reconstruir
nossa personalidade seja da família, da escola, da Igreja,
da empresa, do clube, dos amigos e dos inimigos.

Mesmo com este processo de reconstrução constante não
somos aceitos pelo que somos.
Somos aceitos pelo que os outros querem que sejamos.

E então, mudamos. Vivemos mudando.
Mudamos nosso jeito de falar, de se vestir, de ver o mundo,
nossos gostos musicais, nosso modo de se divertir e de repente
você acorda numa manhã qualquer e não se reconhece mais.
É neste momento que você descobre que se perdeu de si mesmo.

Temos consciência de que mudar é a nossa única certeza na
vida, é inevitável desde que isso seja feita para o seu próprio
desenvolvimento pessoal, não para agradar os outros ou
construir personagens politicamente corretos.

Como diria Pablo Picasso “qualquer outro terá todos os meus
defeitos, mas nenhuma das minhas virtudes.

”Assuma o seu “EU” verdadeiro, pare de representar papeis
socialmente corretos, crie o seu próprio espaço, solte as rédeas
do seu verdadeiro talento.

Acredite em si mesmo, aceite seus defeitos e qualidades e siga em frente.

Serpente Hebi

Características Gerais

Os nativos do Ano da Serpente são pensadores profundos.
Talvez devido a isso não se expressem bem com os outros e
prefira confiar na sua própria sabedoria inata.
O nativo do Ano da Serpente é um signo cármico.
Por isso, deve se cuidar. Sua vida pode acabar em triunfo ou
tragédia, só depende das ações passadas dele.
As pessoas que nasceram sob o signo do Ano da Serpente
odeiam futilidade e preferem se entregar à própria filosofia.
Na maioria das vezes a filosofia deles é
realmente a mais acertada...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Libra... a melhor... rs

As nativas de Libra são refinadas e chiques.
Adoram estar sempre bem vestidas e elegantes.
Adoram tudo que é bonito e exótico.
Costumam ter um estilo próprio, mas sempre seguem a moda.
São ótimas para combinar cores e peças.
São básicas e urbanas.

É cheia de personalidade que irradia encanto, suavidade e

doçura na sua eterna procura de equilíbrio.
Mas, cuidado, porque sob esta aparência sabe muito bem

o que quer, chegando a ser obstinada demais.
Possui inclinação muito acentuada para a estética, as artes,

a criatividade e o amor, sendo neste que encontra o seu maior prazer.

Para elas, tudo tem deve ser harmonioso.
Preferem modelos de roupas e lingeries básicos,
porém de qualidade incontestável.
Valorizam tecidos finos que as deixem elegantes em qualquer ocasião.
É fácil encontrar librianas vestindo um pijama impecável ou
um conjunto de sutiã e calcinha de grande estilo.
Gostam de perfumes caros e adoram todo tipo de roupa:
blusas, calças, biquínis, sapatos e etc.
O charme e a diplomacia são suas marcas.
São equilibradas, vaidosas e delicadas.
Não gostam de ousadia e têm horror do espalhafatoso.
Considera o amor como o grande ideal da sua vida.
De sentimentos delicados e gostos refinados, costuma ser
um tanto inconstante no amor, talvez por temer enganar-se,
a fazer uma má escolha e não poder emendar o erro.
Esta nativa não é particularmente apaixonada, viverá a sexualidade.

Cor:
azul-claro e rosa

Fruta:
uva verde e pêra

Chá:
quebra-pedra, alfazema e cajueiro

Pedras:
Pedra: Citrino
Proteção da Pedra: Favorece a autoconfiança; rejuvenesce

o físico; atrai riqueza material e sorte para quem a possui.

Atrações:
Áries, Capricórnio, Aquário

Esportes:
o libriano não é ligado a atividades físicas.
Mas o que se encaixa melhor é o esporte relacionado com água,
como o nado sincronizado.

Comida:
Libra adora sair com os amigos para bares, se alimentando
aos poucos de verduras cozidas, carnes e peixes bem passados.
Quase nunca come sobremesa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tarô da Transformação Osho - Gratidão

Uma noite sem abrigo
A partir do momento em que uma pessoa é capaz de ser grata
tanto pelo sofrimento quanto pelo prazer, sem qualquer distinção,
sem nenhuma escolha, apenas sendo garto por aquilo
que lhe é dado...
Porque se foi dado por deus, deve haver uma razão para isso.
Podemos gostar ou podemos não gostar, mas isso deve ser
necessário para o nosso crescimento.
Inverno e verão são ambos necessários para o crescimento.
Uma vez que essa idéia se fundamenta no coração, então cada
momento de vida é um momento de gratidão.
Deixe que isso se torne sua meditação e sua oração:
Agradeça a deus por cada momento: pelos risos, pelas lágrimas,
por tudo. Assim você verá surgir um silêncio em seu coração
que você não conhecia antes. Isso é o êxtase.
A primeira coisa é aceitar a vida como ela é.
Aceitando-a, o desejo desaparece.
Aceitando a vida como ela é, a tensão desaparece,
o descontentamento desaparece; aceitando-a como ela é,
a pessoa começa a sentir -se muito alegre –
sem nenhum motivo aparente!
Quando a alegria tem um motivo, esta não vai durar muito tempo.
Quando alegria é sem razão, ela vai estar aí para sempre.
Isso aconteceu na vida de uma mulher Zen muito conhecida.
O nome dela era Rengetsu.
Muito poucas mulheres alcançaram o supremo no Zen.
Essa é uma dessas raras mulheres.Ela estava numa peregrinação e
chegou numa vila ao pôr do sol e pediu abrigo para a noite,
mas os vilarejos fecharam suas portas. Eles eram contra Zen.
O Zen é tão revolucionário, tão totalmente rebelde,
que é muito difícil aceitá-lo. Aceitando-o você vai ser transformado;
aceitar o Zen será como passar através do fogo, você nunca mais
será o mesmo novamente.
Pessoas conservadoras sempre foram contra tudo que é verdadeiro
na religião. Tradição é tudo que é inverídico na religião.
Então esses moradores do vilarejo deviam ser os Budistas tradicionais,
e não permitiram que essa mulher ficasse na cidade,
eles a mandaram embora.
Era uma noite fria, e já velha, estava sem abrigo, e faminta.
Teve que improvisar um abrigo debaixo de uma cerejeira nos campos.
Estava realmente bem frio, e ela não conseguiu dormir bem.
E era também perigoso – animais selvagens e tudo mais.
A meia-noite ela acordou – devido ao frio intenso - e viu, no céu noturno,
as flores abertas da cerejeira sorrindo para a lua enevoada.
Tomada pela beleza, ela levantou-se e curvou-se na direção da vila,
em sinal de agradecimento, com essas palavras:
Através de sua bondade ao recusar-me abrigo descobri-me sob
as flores na noite desta lua enevoada.
Ela se sente agradecida.
Cheia de gratidão, agradece aquelas pessoas que lhe recusaram abrigo.
Do contrário estaria dormindo sob um teto comum e
teria perdido essa bênção – o cerejeiro florido, esse sussuro
com a lua enevoada, e o silêncio da noite, esse profundo silêncio da noite.
Não está zangada, ela aceita o que aconteceu.
Não só aceita-o, o recebe com boas vindas, ela sente-se grata.
A pessoa torna-se um buda quando aceita tudo que a vida traz, com gratidão.

Supressão- Osho

Em sânscrito, a palavra é ´alaya vigyan´:
a casa em cujo porão você vai juntando coisas que
gostaria de fazer, mas que não pode por causa das
condições sociais, da cultura, da civilização.
Essas coisas, porém, vão se acumulando ali,
e muito indiretamente passam a afetar as suas ações,
a sua vida. Elas não podem encará-lo diretamente -
você as obrigou a ficar na escuridão; mas, do escuro,
elas continuam influenciando o seu comportamento.
Elas são perigosas: é arriscado manter todas essas
inibições dentro de você.
É possível que essas sejam as coisas que atingem um
clímax, quando uma pessoa enlouquece.
A loucura não é outra coisa senão todas essas
repressões chegando a um ponto em que você já não
consegue controlá-las.
A loucura, porém, é aceitável, ao passo que a meditação
não - e a meditação é o único caminho para tornar
uma pessoa absolutamente sã.
Comentário:

A figura desta carta apresenta-se literalmente
"emaranhada em nós".
Sua luz ainda brilha no íntimo, mas esse personagem
reprimiu sua própria vitalidade na tentativa de corresponder
a muitas exigências e expectativas.
Abriu mão de todo o seu próprio poder e visão, em troca de
ser aceito por essas mesmas forças que o aprisionaram.
O perigo de reprimir dessa maneira a própria energia natural
é visível nas rachaduras de uma erupção vulcânica que está
para acontecer em toda a volta da figura.
A verdadeira mensagem é que é necessário encontrar uma
saída de cura para essa explosão iminente.
É essencial encontrar uma maneira de dar vazão a qualquer
tensão e estresse que possam estar se acumulando, neste
momento, dentro de você.
Soque um travesseiro, dê pulos, procure uma área deserta
e berre contra o céu vazio: qualquer coisa que possa ativar
sua energia e consiga fazê-la circular livremente.
Não espere que aconteça uma catástrofe.