Esta é a única distinção entre o sonho e o real: a realidade
permite-lhe duvidar e o sonho não lhe permite duvidar...
Para mim, a capacidade de duvidar é uma das maiores
bênçãos da humanidade.
As religiões comportam-se como inimigas, porque podam
as próprias raízes da dúvida; e existe uma razão para que
elas ajam assim: elas querem que as pessoas acreditem
em determinadas ilusões que elas vivem pregando...
Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido
tanto em que a existência inteira - com exceção do seu eu
que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência
- é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos
os sonhos?
Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se
encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não
estão lá.
Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)...
A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é
a palavra certa. Ilusão é algo que não existe.
A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -
algo que quase-existe.
No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode
ser tomado como realidade.
Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua
iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Comentário:
permite-lhe duvidar e o sonho não lhe permite duvidar...
Para mim, a capacidade de duvidar é uma das maiores
bênçãos da humanidade.
As religiões comportam-se como inimigas, porque podam
as próprias raízes da dúvida; e existe uma razão para que
elas ajam assim: elas querem que as pessoas acreditem
em determinadas ilusões que elas vivem pregando...
Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido
tanto em que a existência inteira - com exceção do seu eu
que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência
- é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos
os sonhos?
Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se
encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não
estão lá.
Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)...
A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é
a palavra certa. Ilusão é algo que não existe.
A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -
algo que quase-existe.
No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode
ser tomado como realidade.
Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua
iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Comentário:
A borboleta, nesta carta, representa o exterior, aquilo
que está constantemente se transformando,
aquilo que não é real, mas uma ilusão.
Por detrás da borboleta está a face da consciência,
olhando para dentro, para aquilo que é eterno.
O espaço entre os dois olhos abriu-se,
revelando o lótus do desenvolvimento espiritual e
o sol da consciência que se levanta.
Através da ascensão do sol interior, nasce a meditação.
A carta nos lembra de não olhar para fora à procura do
que é real, mas olhar antes para dentro de nós mesmos.
Quando nos concentramos no mundo exterior,
com freqüência nos assaltam os julgamentos - isto é bom,
isto é ruim, isto eu quero, aquilo eu não quero.
Tais julgamentos nos mantêm prisioneiros das nossas
ilusões, da nossa sonolência,
dos nossos velhos hábitos e padrões.
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro.
Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade
mais profunda, onde a diferença entre sonhos e
realidade já é conhecida.
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro.
Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade
mais profunda, onde a diferença entre sonhos e
realidade já é conhecida.
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