Eu não estou neste mundo para viver as suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver as minhas.
Você é você, e eu sou eu,
E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será ótimo.
Se não, nada se pode fazer. [Pearls]

É importante este desprendimento...isso é liberdade, amor, verdade....
muito além da nossa compreensão, e das nossas possibilidades mortais...
É importante o ato de sabermos que só estamos junto de algo
ou de alguém por que de fato queremos estar...
É importante saber que somos livres para ir e vir...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Moralidade


Bodhidharma... transcende em muito os moralistas,
os puritanos, as assim chamadas "boas pessoas",
os "fazedores do bem".
Ele chegou à verdadeira raiz do problema.
A menos que a consciência desperte em você,

toda a sua moralidade é falsa, toda a sua cultura
é apenas uma camada muito fina que pode
ser destruída por qualquer um.
Mas, uma vez que a sua moralidade seja fruto da sua
consciência, não de uma certa disciplina, então,
é coisa inteiramente diferente.
Nessa condição, você responderá a cada situação a partir
da sua consciência.
E o que quer que você faça será bom.
A consciência não é capaz de fazer nada que seja ruim.
Esta é a beleza suprema da consciência:
qualquer coisa que surja dela é simplesmente bela,
simplesmente correta, e isso sem nenhum esforço,
sem nenhum treinamento.
Assim, em vez de podar folhas e galhos, corte a raiz.
E para cortar a raiz, não existe caminho alternativo além de
um único método: o método de manter-se alerta,
de estar percebendo o que acontece, de estar consciente.


A moralidade tem restringido aos estreitos limites
da mente dessa mulher, toda a seiva e a energia da vida.
Nesse confinamento, a moralidade não pode fluir, e com isso
transformou-se numa "velha ameixa seca".
Seu comportamento como um todo é muito "conveniente",
inflexível e severo, e ela está sempre pronta para ver
cada situação apenas em branco e preto, como a jóia
que a figura traz em volta do pescoço.
A Rainha das Nuvens vive oculta na mente de todos nós
que fomos criados com rígidos padrões a respeito do

que é bom e do que é mau, de pecado e virtude,
do que é aceitável e não-aceitável, moral e imoral.
É importante lembrar que todos esses julgamentos da

mente são apenas produtos do nosso condicionamento.
E nossos julgamentos, quer aplicados a nós mesmos ou
aos outros, impedem-nos de experienciar a beleza e
a natureza divina que habita dentro das pessoas.
Apenas quando rompemos a prisão do

nosso condicionamento e alcançamos a verdade
dos nossos próprios corações,
é que podemos começar a enxergar
a vida como ela realmente é.

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