Nós viemos do desconhecido, e avançamos para o desconhecido.
Nós ainda voltaremos. Já estivemos por aqui milhares de vezes,
e voltaremos milhares de vezes. O nosso ser essencial é imortal,
mas nosso corpo, a nossa corporificação, é mortal.
As molduras em que nos colocamos, nossas casas, o corpo, a mente,
são feitas de coisas materiais. Essas coisas perderão a força,
ficarão velhas, elas morrerão. A sua consciência, porém,
é algo que está além do corpo e da mente, algo que está além de tudo;
essa "não-mente" é eterna.
Ela adquire uma expressão física, e torna a mergulhar
depois no desconhecido.
Esse movimento, do desconhecido para o conhecido e
do conhecido para o desconhecido, continua por toda a eternidade,
a menos que a pessoa se torne iluminada.
Quando isso acontecer, essa será a sua última vida:
essa flor não voltará mais.
A flor que se torna consciente de si mesma não precisa mais voltar
à vida, porque a vida nada mais é do que uma escola aonde se
vem para aprender.
É alguém que aprendeu a lição e encontra-se agora acima das ilusões.
Pela primeira vez, você não irá mais se deslocar do conhecido
para o desconhecido, mas para o incognoscível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário